Lisboa, October 2022
A consultora de inovação colaborativa Beta-i foi escolhida para
ser a entidade portuguesa especialista em inovação no projeto AccelerAction, pertencente
ao programa Horizon Europe da União Europeia, que visa construir um ecossistema
empreendedor europeu mais equilibrado, ao ligar centros de inovação da Europa em fases
de desenvolvimento diferenciadas, potenciando a partilha de conhecimento e experiência
entre si. A rede tem como foco a ligação de aceleradores DeepTech e conta com a
participação de dez parceiros de sete países: Áustria, França, Grécia, Irlanda, Itália,
Portugal e Roménia, que trabalharão em conjunto durante os trinta meses do programa.
O AccelerAction assume-se como uma oportunidade para moldar os futuros ecossistemas
empreendedores europeus, reforçando a ligação entre os hubs mais sólidos, como o
francês ou austríaco, com outros emergentes, como o de Portugal e Itália, para aumentar a
sua competitividade e conectividade. A criação de um Programa de Aceleração em Rede
para o futuro, que venha potenciar as próprias startups e empreendedores de cada região
está ainda entre os principais objetivos do projeto. A este, alia-se o seu foco na conquista
de igualdade de género em todos os ecossistemas de inovação, de forma a promover-se a
paridade na generalidade do setor.
Segundo Ashwin Anandani, gestor de projeto da Beta-i no AccelerAction “O
ecossistema empresarial português evoluiu significativamente nos últimos anos,
posicionando-se como um dos mais atractivos e promissores da Europa, ao promover
projectos inovadores e a criação de startups. Dada a experiência da Beta-i com a ligação de
empresas e startups, é empolgante abrir agora caminho para o desenvolvimento futuro,
através do AccelerAction, desenvolvendo uma metodologia que ligará ecossistemas
empresariais e de inovação em toda a Europa para pensarem em oportunidades de crescimento.”
Com arranque ainda em 2022, a primeira fase do programa terá como foco a recolha de
informação junto dos aceleradores de cada país. Com base em entrevistas, serão assim
mapeadas as diferentes características de cada ecossistema, os seus principais desafios ao desenvolvimento e a sua realidade em matéria de igualdade de género. Após este processo, os dez parceiros entram na fase seguinte, em que será desenhado um mapa virtual do ecossistema empreendedor europeu, com um retrato da situação de cada mercado. Assim, será possível fazer a ligação entre os diferentes países, com a realização de encontros estratégicos e mesas redondas que promovam o debate e possam ajudar a resolver os desafios apresentados, tendo como exemplo a experiência dos mercados mais maduros.
Todo este processo permitirá a recolha de dados sobre os diferentes países, que terão
como destino o desenvolvimento de um relatório final de projeto sobre o ecossistema
empreendedor europeu. Este será depois apresentado à União Europeia e poderá ser
acedido por países além dos que fazem parte do consórcio. Além da entidade portuguesa
Beta-i, este é composto pela Jo Consulting Srl de Itália, a francesa Booster Labs S.a.s.,
Grow F Gmbh da Áustria, Wilco Services de França, a empresa grega Idryma Technologias
Kai Erevnas, Hexagon Venture Srl da Roménia, Rete internazionale Per Le Piccolee Media
Imprese da Itália, F6s Network Ireland Limited da Irlanda e Panepistimio Thessalias da
Grécia.
Sobre a Beta-i
A Beta-i é uma consultora de inovação colaborativa com alcance global, que une grandes empresas com milhares de startups de todo o mundo. Responsável pela gestão de projetos de inovação colaborativa e desenvolvimento de ecossistemas de inovação para clientes em quase 20 países, a Beta-i possui uma vasta experiência no universo da transformação de negócios, sendo um dos agentes responsáveis pela construção do caso de sucesso de inovação tecnológica de Lisboa reconhecido globalmente. Com 50 pessoas de 15 países na equipa, a Beta-i desenvolveu, ao longo de uma década, mais de 250 projetos de inovação em 14 setores diferentes, com mais 300 projetos-piloto desenvolvidos e 120 negócios estabelecidos entre empresas e startups. É ainda gestora do programa de inovação aberta mais importante do mundo para a indústria de energia (Free Electrons); lançou a primeira Sandbox regulatória de fintech em Angola, juntamente com o Banco Nacional de Angola; através do seu novo escritório no Brasil, está atualmente a desenvolver uma plataforma para conectar startups de tecnologia com PMEs brasileiras; e foi recentemente distinguida pela revista norte-americana Global Finance como um dos melhores centros de inovação em fintech do mundo, de acordo com o ranking anual Best Financial Innovation Labs 2020.
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